Definição
O câncer de pulmão é considerado o mais comum de todos os tumores malignos. É classificado em pequenas células e não-pequenas células. Este último possui ainda outras subdivisões classificatórias, sendo o carcinoma de grandes células o mais comum, atingindo 75% dos pacientes diagnosticados.
Fatores de risco
O principal fator de risco deste tipo de câncer é o tabagismo, responsável por 90% dos casos. Entretanto alguns agentes químicos como arsênico, asbesto, berílio, cromo, radônio, níquel, cádmio e cloreto de vinila, todos encontrados em alguns ambientes de trabalho, também constituem fatores de risco. Há ainda os fatores diéticos (baixo consumo de frutas e verduras), doenças pulmonares crônicas como enfisema e bronquite, fatores genéticos e histórico familiar de câncer de pulmão.
Sintomas
Tumores localizados na região central provocam tosse, sibilos (peito chiando), estridor (ronco), dor no tórax, escarro com raias de sangue, falta de ar e pneumonia.
Aqueles de localização periférica costumam ser assintomáticos, mas ao invadirem a pleura ou a parede torácica causam dor, tosse e pouca expansibilidade pulmonar.
Já os localizados no ápice pulmonar comprometem o oitavo nervo cervical e os primeiros torácicos gerando um tumor no sulco superior de um pulmões e por isso dor no ombro correspondente que passa para o braço.
De maneira geral, os principais sintomas são tosse e sangramento por vias respiratórias. Em fumantes, o ritmo de tosse aumenta com crises em horários não habituais. Pneumonias repetidas também podem ser indício de câncer.
Diagnóstico
O diagnóstico é feito por meio de raixo-x do tórax complementado por tomografia computadorizada. Uma broncoscopia é feita para analisar a árvore traquebrônquica e, se for o caso, permitir a biópsia. Por meio de exames citológicos ou patológicos obtêm-se um diagnóstico de certeza.
Diagnósticos confirmados passam por estadiamento para avaliar o estágio da doença. Ele é feito por exames de sangue (dosagens enzimáticas) e radiológicos (ultrassonografia).
Tratamento
Para o câncer de pulmão existem três opções: cirurgia, radioterapia e quimioterapia. Nos estágios I e II a cirurgia retira o tumor com chances de cura de até 75%. Em outros estágios, utiliza-se a associação de quimio e radioterapia, eventualmente utilizando cirurgia, com chances de cura em torno de 30%. No estágio IV, as chances de cura são reduzidas, mas utiliza-se a quimioterapia.
Para este tipo de câncer, a melhor alternativa é a prevenção, pois se conhece o principal fator de risco, o tabagismo. É preciso combatê-lo para que se consiga diminuir a incidência e a mortalidade.
Fonte: Instituto Nacional de Câncer - INCA
O câncer de pulmão é considerado o mais comum de todos os tumores malignos. É classificado em pequenas células e não-pequenas células. Este último possui ainda outras subdivisões classificatórias, sendo o carcinoma de grandes células o mais comum, atingindo 75% dos pacientes diagnosticados.
Fatores de risco
O principal fator de risco deste tipo de câncer é o tabagismo, responsável por 90% dos casos. Entretanto alguns agentes químicos como arsênico, asbesto, berílio, cromo, radônio, níquel, cádmio e cloreto de vinila, todos encontrados em alguns ambientes de trabalho, também constituem fatores de risco. Há ainda os fatores diéticos (baixo consumo de frutas e verduras), doenças pulmonares crônicas como enfisema e bronquite, fatores genéticos e histórico familiar de câncer de pulmão.
Sintomas
Tumores localizados na região central provocam tosse, sibilos (peito chiando), estridor (ronco), dor no tórax, escarro com raias de sangue, falta de ar e pneumonia.
Aqueles de localização periférica costumam ser assintomáticos, mas ao invadirem a pleura ou a parede torácica causam dor, tosse e pouca expansibilidade pulmonar.
Já os localizados no ápice pulmonar comprometem o oitavo nervo cervical e os primeiros torácicos gerando um tumor no sulco superior de um pulmões e por isso dor no ombro correspondente que passa para o braço.
De maneira geral, os principais sintomas são tosse e sangramento por vias respiratórias. Em fumantes, o ritmo de tosse aumenta com crises em horários não habituais. Pneumonias repetidas também podem ser indício de câncer.
Diagnóstico
O diagnóstico é feito por meio de raixo-x do tórax complementado por tomografia computadorizada. Uma broncoscopia é feita para analisar a árvore traquebrônquica e, se for o caso, permitir a biópsia. Por meio de exames citológicos ou patológicos obtêm-se um diagnóstico de certeza.
Diagnósticos confirmados passam por estadiamento para avaliar o estágio da doença. Ele é feito por exames de sangue (dosagens enzimáticas) e radiológicos (ultrassonografia).
Tratamento
Para o câncer de pulmão existem três opções: cirurgia, radioterapia e quimioterapia. Nos estágios I e II a cirurgia retira o tumor com chances de cura de até 75%. Em outros estágios, utiliza-se a associação de quimio e radioterapia, eventualmente utilizando cirurgia, com chances de cura em torno de 30%. No estágio IV, as chances de cura são reduzidas, mas utiliza-se a quimioterapia.
Para este tipo de câncer, a melhor alternativa é a prevenção, pois se conhece o principal fator de risco, o tabagismo. É preciso combatê-lo para que se consiga diminuir a incidência e a mortalidade.
Fonte: Instituto Nacional de Câncer - INCA
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