O Hospital do Coração (HCor) conseguiu reduzir, de janeiro a outubro deste ano, 40% do índice de infecção e 10% da taxa de mortalidade com a adoção da checagem de procedimentos em cirurgias.
A instituição implantou um check list recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) que também é adotado pela Joint Commission International (JCI). Dentre os itens que devem ser checados estão práticas simples, como checar a adequação da dose do antibiótico profilático uma hora antes da cirurgia, perguntar o nome do paciente e verificar se nada foi esquecido dentro dele.
Essas são atitudes que parecem simples, mas são de extrema importância e podem evitar problemas durante a cirurgia e no pós-operatório. As compressas, por exemplo, podem desaparecer no tórax do paciente quando estão ensanguentadas, mas para evitar isto basta contar quantas saíram das embalagens e quantas foram usadas. Caso o número seja divergente, é preciso procurá-las no lixo, no tórax e radiografar o paciente, se necessário.
O mais importante disso tudo é que a implantação do check list não depende de investimentos financeiros, é preciso apenas treinar o pessoal, ter organização e o comprometimento dos envolvidos, principalmente dos médicos que nem sempre querem ter seus procedimentos checados e suas condutas controladas.
Fonte: Folha Online
A instituição implantou um check list recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) que também é adotado pela Joint Commission International (JCI). Dentre os itens que devem ser checados estão práticas simples, como checar a adequação da dose do antibiótico profilático uma hora antes da cirurgia, perguntar o nome do paciente e verificar se nada foi esquecido dentro dele.
Essas são atitudes que parecem simples, mas são de extrema importância e podem evitar problemas durante a cirurgia e no pós-operatório. As compressas, por exemplo, podem desaparecer no tórax do paciente quando estão ensanguentadas, mas para evitar isto basta contar quantas saíram das embalagens e quantas foram usadas. Caso o número seja divergente, é preciso procurá-las no lixo, no tórax e radiografar o paciente, se necessário.
O mais importante disso tudo é que a implantação do check list não depende de investimentos financeiros, é preciso apenas treinar o pessoal, ter organização e o comprometimento dos envolvidos, principalmente dos médicos que nem sempre querem ter seus procedimentos checados e suas condutas controladas.
Fonte: Folha Online
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