O Laboratório de Microbiologia do Trato Genital Feminino da Unicamp apoiou uma pesquisa que permitiu constatar como é alta a incidência de casos de infecção neonatal causadas pela presença da bactéria estreptococo beta-hemolítico tipo B (EGB) em mulheres em trabalho de parto.
O estudo, conduzido pela ginecologista Valéria Moraes Neder Alves, mostrou que 15% das grávidas tinham a bactéria e não sabiam disso. A infecção que a EGB causa é imperceptível nas mulheres, mas pode ser transmitida para 50% dos bebês, podendo causar até meningite.
Se a gestante souber antecipadamente que está infectada pela bactéria e informar isto à equipe médica da maternidade antecipadamente, ela será medicada com o antibiótico penicilina e terá o risco de infectar o bebê reduzido em 50%. Mas para que isto aconteça, a mulher precisa fazer o exame de identificação da bactéria com antecedência, pois não há métodos de identificação durante o trabalho de parto e não pode haver uso indiscriminado do antibiótico em todas as mulheres, pois isto pode aumentar o risco de resistência bacteriana.
As constatações do estudo são graves, mas mais que isso é o fato dos ginecologistas raramente aconselharem suas pacientes a realizarem exame laboratorial que identifique a presença ou não da bactéria. Por este motivo e pela facilidade de prevenção, é que especialistas defendem que o exame para identificação da EGB deva ser incluído no rol dos exames pré-natais para todas as mulheres.
Fonte: UOL - O que eu tenho
A Medcorp possui equipamentos para identificação da bactéria EGB por meio de coleta de amostras de secreção vaginal ou retal. Clique aqui e conheça.
Nenhum comentário:
Postar um comentário