O excesso de informações confunde o cérebro e dificulta a memorização, comprovaram pesquisadores das universidades Stanford e Yale, nos EUA. O estudo foi publicado, ontem, em artigo da revista Proceedings of the National Academy of Sciences.
"Descobrimos que a concorrência entre lembranças resulta em memória pior", disse o psicólogo Brice Kuhl, pesquisador de Yale e principal autor do trabalho. Diariamente e o tempo todo, o cérebro é exposto a toneladas de informações. Umas são mais lembradas do que outras.
O estudo monitorou com ressonância magnética a atividade cerebral de voluntários, durante teste composto de várias rodadas. No teste de memória, imagens e informações eram misturadas em placas e as pessoas deviam se lembrar do conteúdo separadamente.
Os pesquisadores descobriram que, quando a lembrança era clara, era como se a pessoa revivesse o momento em que a memória foi armazenada, com a ativação das mesmas áreas cerebrais. Mas, quando as informações foram misturadas, o cérebro também se confundiu e tentou reproduzir duas memórias. A pessoa teve dificuldade de se lembrar com clareza do conteúdo.
"É como se a memória estivesse borrada. Pode-se dizer que quando tentamos guardar duas coisas, não guardamos nenhuma delas direito", afirma Cláudio da Cunha, pesquisador de neurociência e farmacologia da Universidade Federal do Paraná.
Fonte: Folha.com - Equilíbrio e Saúde
"Descobrimos que a concorrência entre lembranças resulta em memória pior", disse o psicólogo Brice Kuhl, pesquisador de Yale e principal autor do trabalho. Diariamente e o tempo todo, o cérebro é exposto a toneladas de informações. Umas são mais lembradas do que outras.
O estudo monitorou com ressonância magnética a atividade cerebral de voluntários, durante teste composto de várias rodadas. No teste de memória, imagens e informações eram misturadas em placas e as pessoas deviam se lembrar do conteúdo separadamente.
Os pesquisadores descobriram que, quando a lembrança era clara, era como se a pessoa revivesse o momento em que a memória foi armazenada, com a ativação das mesmas áreas cerebrais. Mas, quando as informações foram misturadas, o cérebro também se confundiu e tentou reproduzir duas memórias. A pessoa teve dificuldade de se lembrar com clareza do conteúdo.
"É como se a memória estivesse borrada. Pode-se dizer que quando tentamos guardar duas coisas, não guardamos nenhuma delas direito", afirma Cláudio da Cunha, pesquisador de neurociência e farmacologia da Universidade Federal do Paraná.
Fonte: Folha.com - Equilíbrio e Saúde
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