A dor tem sido objeto de estudos científicos no mundo todo, tornando-se um constante desafio para médicos e profissionais que lidam com o problema. O objetivo é buscar soluções para aliviar o sofrimento e melhorar a qualidade de vida do ser humano.
No passado, a dor foi traduzida como expressão da agressão ou simplesmente, no contexto teológico, como fonte de sofrimento e punição. Atualmente, a dor é considerada um alerta de que algo no organismo não está bem. E mais: aguda ou crônica, ela é a principal razão de procura pelo sistema de saúde e está entre as principais causas de absenteísmo ao trabalho.
Tipos de dor
A dor é classificada em dois tipos. A aguda – causada por traumatismo, procedimento cirúrgico ou inflamação, geralmente passa logo (como a apendicite, infarto do miocárdio e cólica renal); e a crônica, caracterizada pela permanência por mais de três meses, podendo prosseguir para o resto da vida. Este tipo de dor não deriva necessariamente de uma só causa, mas de vários fatores que se interagem e favorecem seu desenvolvimento ou agravamento, e por isso requer cuidado multidisciplinar e constante (como é o caso da dor neuropática diabética ou pós-herpética, cefaleia crônica, fibromialgia, lombociatalgia, neuralgia trigeminal, câncer).
Embora cada indivíduo sinta e tolere a dor de forma individualizada, a sua duração prolongada torna-se muito perturbadora para todos os portadores, acarretando alterações em suas atividades laborais e de lazer, assim como nos relacionamentos de uma forma geral, com grande perda da qualidade de vida.
Isso explica o fato de aproximadamente 90% dos pacientes portadores de dores crônicas desenvolverem algum problema psíquico. O inverso também acontece, sendo que 20% dos pacientes que procuram tratamento médico não apresentam doença específica, sendo suas dores diagnosticadas como psicossomáticas – ligadas à ansiedade, à tensão ou ao excesso de trabalho.
Dentre as dores que mais predominam na população mundial estão: dores de cabeça (33%), dores menstruais (33%), dores nas costas (30%) e dores musculares (20%).
Tratamento da dor
Estima-se que no Brasil, cerca de 30% dos pacientes portadores de dores crônicas não realizem o seu tratamento de forma completa e eficaz, especialmente no que tange a ingestão de medicamentos. O principal fator para este alto índice é o desconhecimento dos serviços especializados, que embora cresçam a cada ano, ainda estão aquém das necessidades da população.
A terapia da dor chegou ao Brasil há mais de 30 anos. O conceito de ser a parceira inseparável da doença deixou de ser aceito e hoje há controle para os mais diversos tipos de problemas, desde a enxaqueca, que atinge 1/5 da população mundial, até as dores originárias de patologias mais sérias, como o câncer.
Paralelo ao avanço dos recursos tecnológicos e medicamentosos, a medicina tem recorrido às terapias complementares para somar ao tratamento da dor, baseada em técnicas que vão da reabilitação física ao apoio psicológico e espiritual.
Fonte: UOL - Blog O que eu tenho?
No passado, a dor foi traduzida como expressão da agressão ou simplesmente, no contexto teológico, como fonte de sofrimento e punição. Atualmente, a dor é considerada um alerta de que algo no organismo não está bem. E mais: aguda ou crônica, ela é a principal razão de procura pelo sistema de saúde e está entre as principais causas de absenteísmo ao trabalho.
Tipos de dor
A dor é classificada em dois tipos. A aguda – causada por traumatismo, procedimento cirúrgico ou inflamação, geralmente passa logo (como a apendicite, infarto do miocárdio e cólica renal); e a crônica, caracterizada pela permanência por mais de três meses, podendo prosseguir para o resto da vida. Este tipo de dor não deriva necessariamente de uma só causa, mas de vários fatores que se interagem e favorecem seu desenvolvimento ou agravamento, e por isso requer cuidado multidisciplinar e constante (como é o caso da dor neuropática diabética ou pós-herpética, cefaleia crônica, fibromialgia, lombociatalgia, neuralgia trigeminal, câncer).
Embora cada indivíduo sinta e tolere a dor de forma individualizada, a sua duração prolongada torna-se muito perturbadora para todos os portadores, acarretando alterações em suas atividades laborais e de lazer, assim como nos relacionamentos de uma forma geral, com grande perda da qualidade de vida.
Isso explica o fato de aproximadamente 90% dos pacientes portadores de dores crônicas desenvolverem algum problema psíquico. O inverso também acontece, sendo que 20% dos pacientes que procuram tratamento médico não apresentam doença específica, sendo suas dores diagnosticadas como psicossomáticas – ligadas à ansiedade, à tensão ou ao excesso de trabalho.
Dentre as dores que mais predominam na população mundial estão: dores de cabeça (33%), dores menstruais (33%), dores nas costas (30%) e dores musculares (20%).
Tratamento da dor
Estima-se que no Brasil, cerca de 30% dos pacientes portadores de dores crônicas não realizem o seu tratamento de forma completa e eficaz, especialmente no que tange a ingestão de medicamentos. O principal fator para este alto índice é o desconhecimento dos serviços especializados, que embora cresçam a cada ano, ainda estão aquém das necessidades da população.
A terapia da dor chegou ao Brasil há mais de 30 anos. O conceito de ser a parceira inseparável da doença deixou de ser aceito e hoje há controle para os mais diversos tipos de problemas, desde a enxaqueca, que atinge 1/5 da população mundial, até as dores originárias de patologias mais sérias, como o câncer.
Paralelo ao avanço dos recursos tecnológicos e medicamentosos, a medicina tem recorrido às terapias complementares para somar ao tratamento da dor, baseada em técnicas que vão da reabilitação física ao apoio psicológico e espiritual.
Fonte: UOL - Blog O que eu tenho?
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