Profissionais da área de saúde que trabalham diretamente com pacientes na manipulação de sangue, secreções, excreções e contato com mucosas e pele não-íntegra devem estar atentos as medidas de prevenção básica de biossegurança para evitarem acidentes. Dentre as medidas, devem utilizar os equipamentos de proteção individual (EPI): luvas, máscaras, gorros, óculos de proteção, capotes (aventais) e botas, de acordo com a indicação de cada prática laboratorial ou hospitalar.
Durante a realização de procedimentos com materiais pérfuro-cortantes, como agulhas, lâminas de bisturi, vidrarias etc, deve-se ter a máxima atenção e nunca utilizar os dedos como apoio. Agulhas não podem ser manipuladas diretamente com as mãos e nem utilizadas para fixar papeis. O descarte destes materiais deve ser feito com todo cuidado, em recipientes com tampa e resistentes a perfuração e nunca ultrapassando 2/3 do limite de sua capacidade.
Caso a exposição ocorra, são necessários alguns procedimentos. Primeiramente, se exposição percutânea, o local deve ser lavado exaustivamente com água e sabão; se exposição em mucosas, com água e solução fisiológica. Depois disso, parte-se para o tratamento PEP (profilático pós-exposição).
Este tratamento precisa ser iniciado o quanto antes para prevenir infecções por HIV e hepatite B e C, de preferência até duas horas depois da exposição. Entretando, se iniciado em até 36 horas, o tratamento é efetivo. O PEP é determinado por vários fatores, como o risco associado à exposição analisando o tipo de fluido infectante e o tipo de exposição; também é analisado a fonte de contágio e o risco de infecção do profissional acidentado.
Não existe profilaxia para infecção por hepatite C, mas para a do tipo B administra-se a vacina e imunoglobulina hiperimune. No caso do HIV, o tratamento é feito com o uso de antiretrovirais. O acidentado deve ainda fazer exames periódicos, monitorando os resultados do tratamento para que, se necessário, ajustes para o seu caso sejam realizados.
Fonte: Aids Congress e Manual de Condutas em Exposição Ocupacional a Material Biológico (Ministério da Saúde)
Durante a realização de procedimentos com materiais pérfuro-cortantes, como agulhas, lâminas de bisturi, vidrarias etc, deve-se ter a máxima atenção e nunca utilizar os dedos como apoio. Agulhas não podem ser manipuladas diretamente com as mãos e nem utilizadas para fixar papeis. O descarte destes materiais deve ser feito com todo cuidado, em recipientes com tampa e resistentes a perfuração e nunca ultrapassando 2/3 do limite de sua capacidade.
Caso a exposição ocorra, são necessários alguns procedimentos. Primeiramente, se exposição percutânea, o local deve ser lavado exaustivamente com água e sabão; se exposição em mucosas, com água e solução fisiológica. Depois disso, parte-se para o tratamento PEP (profilático pós-exposição).
Este tratamento precisa ser iniciado o quanto antes para prevenir infecções por HIV e hepatite B e C, de preferência até duas horas depois da exposição. Entretando, se iniciado em até 36 horas, o tratamento é efetivo. O PEP é determinado por vários fatores, como o risco associado à exposição analisando o tipo de fluido infectante e o tipo de exposição; também é analisado a fonte de contágio e o risco de infecção do profissional acidentado.
Não existe profilaxia para infecção por hepatite C, mas para a do tipo B administra-se a vacina e imunoglobulina hiperimune. No caso do HIV, o tratamento é feito com o uso de antiretrovirais. O acidentado deve ainda fazer exames periódicos, monitorando os resultados do tratamento para que, se necessário, ajustes para o seu caso sejam realizados.
Fonte: Aids Congress e Manual de Condutas em Exposição Ocupacional a Material Biológico (Ministério da Saúde)
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