sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Infecção neonatal de alta incidência pode ser prevenida

Laboratório de Microbiologia do Trato Genital Feminino da Unicamp apoiou uma pesquisa que permitiu constatar como é alta a incidência de casos de infecção neonatal causadas pela presença da bactéria estreptococo beta-hemolítico tipo B (EGB) em mulheres em trabalho de parto.

O estudo, conduzido pela ginecologista Valéria Moraes Neder Alves, mostrou que 15% das grávidas tinham a bactéria e não sabiam disso. A infecção que a EGB causa é imperceptível nas mulheres, mas pode ser transmitida para 50% dos bebês, podendo causar até meningite.

Se a gestante souber antecipadamente que está infectada pela bactéria e informar isto à equipe médica da maternidade antecipadamente, ela será medicada com o antibiótico penicilina e terá o risco de infectar o bebê reduzido em 50%. Mas para que isto aconteça, a mulher precisa fazer o exame de identificação da bactéria com antecedência, pois não há métodos de identificação durante o trabalho de parto e não pode haver uso indiscriminado do antibiótico em todas as mulheres, pois isto pode aumentar o risco de resistência bacteriana.

As constatações do estudo são graves, mas mais que isso é o fato dos ginecologistas raramente aconselharem suas pacientes a realizarem exame laboratorial que identifique a presença ou não da bactéria. Por este motivo e pela facilidade de prevenção, é que especialistas defendem que o exame para identificação da EGB deva ser incluído no rol dos exames pré-natais para todas as mulheres.

Fonte: UOL - O que eu tenho

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