sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Meditação pode "desligar" estresse no cérebro

De acordo com pesquisas recentes, é possível, através de técnicas de meditação, modificar a estrutura cerebral de forma a reduzir os impactos do estresse. Apenas dois meses de prática de meditação são suficientes para gerar mudanças significativas nas regiões do cérebro associadas também à memória, ao sentido de si mesmo e à empatia.

O estudo liderado por cientistas do Hospital Geral de Massachusetts (MGH) e que será publicado na revista Psychiatry Research confirma o que os praticantes de meditação sempre afirmaram; que além da sensação de relaxamento e tranquilidade física, eles experimentam benefícios cognitivos e psicológicos de longa duração.

Outros estudos encontraram diferenças estruturais entre os cérebros de praticantes de meditação experientes e de indivíduos sem história de meditação, sendo observado um espessamento do córtex cerebral em áreas associadas com a atenção e a integração emocional. Os participantes ainda relataram redução do nível de estresse, que foram correlacionados com a diminuição da densidade da massa cinzenta na amígdala, conhecida por desempenhar um papel importante na ansiedade e no estresse, mas também na sociabilidade.

Durante muito tempo acreditou-se que o cérebro fosse uma estrutura fixa, no entanto, sabe-se hoje que além de possuir uma incrível plasticidade, mudanças no cérebro podem ser induzidas voluntariamente. Segundo a coautora do estudo, Britta Hölzel, da Universidade de Giessen, na Alemanha: "É fascinante ver a plasticidade do cérebro e que, praticando a meditação, podemos desempenhar um papel ativo para mudar nosso cérebro e aumentar o nosso bem-estar e nossa qualidade de vida."

Fonte: Diário da Saúde

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