Recente pesquisa divulgada pela Universidade de Copenhague e pelo Instituto Federal Suíço de Tecnologia concluiu que, para homens e mulheres inativos e com pressão arterial elevada, jogar futebol, duas vezes por semana, gera uma queda significativa nos índices da doença.
Segundo o artigo publicado pela universidade, os voluntários, que praticavam futebol dois dias na semana durante três meses, tiveram redução também na frequência cardíaca de repouso e no percentual de gordura corporal. Tanto em homens quanto em mulheres, o futebol tem mais efeitos cardiovasculares do que treinamento de força (como a musculação), e igual ou até mais do que a corrida.
Segundo o artigo publicado pela universidade, os voluntários, que praticavam futebol dois dias na semana durante três meses, tiveram redução também na frequência cardíaca de repouso e no percentual de gordura corporal. Tanto em homens quanto em mulheres, o futebol tem mais efeitos cardiovasculares do que treinamento de força (como a musculação), e igual ou até mais do que a corrida.
O pesquisador Peter Krustrup afirmou que os resultados apresentados no estudo foram os mesmos quando o futebol foi jogado por grupos pequenos de quatro ou seis pessoas ou maiores, até 14 pessoas. Aqueles que ousaram mais no jogo (com direito a passes, giros, corridas e chutes) tiveram a pressão reduzida duas vezes mais do aqueles que apenas correram.
Vale lembrar que as peladas de fim de semana, regadas a muita bebida alcoólica, picanha e torresmo, tão comum em solo brasileiro, não passaram pelo crivo dos estudiosos. Portanto, se você é sedentário, tem pressão alta e gosta de futebol apenas vendo pela televisão, na poltrona de casa, a pesquisa, sem dúvida, é uma boa notícia, mas é importante procurar um médico antes de sair por aí correndo atrás da bola, consumindo sal, gordura e aperitivos.
Essa pesquisa faz parte de um estudo patrocinado pelo departamento médico e de pesquisa da Fifa e pelo Ministério da Cultura da Dinamarca, e visa mostrar a relação do futebol com a saúde. São 50 pesquisadores de sete países estudando os aspectos físicos, psicológicos e sociais do futebol.
Fonte: Terra Vida e Saúde
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