quarta-feira, 5 de maio de 2010

Doação de cordões umbilicais: fazer o bem sem olhar a quem

A doação de cordões umbilicais para utilização das células-tronco tem crescido no Brasil. Elas acontecem com o consentimento da mãe e as crianças, que mal sairam do ventre, já colaboram no tratamento de pessoas com leucemia, por exemplo.

Para o início de 2011 está prevista a inauguração de sete novos bancos públicos de coleta e congelamento de sangue do cordão umbilical. Atualmente, o país já tem seis bancos públicos.

Na hora de achar um doador compatível, o sangue umbilical traz mais esperança para os doentes do que a doação de medula, pois no transplante com células-tronco de medula óssea, para que o resultado seja positivo, é necessário um grau de compatibilidade de 100%. Já com o sangue do cordão, é possível que se se faça com apenas 70% de compatibilidade. 

O procedimento ocorre da seguinte forma: em vez de injetar as células da medula, são colocadas as células-tronco do cordão umbilical no corpo do doente. 

O sangue é retirado do cordão umbilical logo depois do parto. No laboratório são eliminados os glóbulos vermelhos e o plasma, sobrando cerca de 20 mililitros com as células-tronco. Em uma bolsa especial, o material é armazenado em uma supergeladeira a menos de 190º C negativos, em nitrogênio líquido.

Nada muda em relação ao procedimento do nascimento, é muito tranquilo para as mães. É preciso esclarecer a todas que não dói e não aumenta o tempo do trabalho de parto. Para contribuir com outras vidas, bastam atitudes singelas.

Fonte: G1 Ciência e Saúde

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