segunda-feira, 21 de junho de 2010

Como ser um doador de medula óssea

Dar sentido a vida é algo que todos buscamos. E melhor do que dar sentido somente às nossas vidas é ainda marcar e melhorar a vida de outras pessoas através de boas atitudes. Um exemplo é a doação de medula óssea, que salva a vida de pessoas com leucemia, linfoma e anemia.

A espera de milhares de pacientes pela medula tem ainda um agravante: nem sempre o doador é compatível com o paciente. Encontrar uma medula compatível tem, em média, uma chance em cada cem mil. O número de doadores voluntários aumenta as possibilidades de cura; ou seja, quanto mais pessoas interessadas e cadastradas, mais chances de encontrar compatibilidades.   

Blog Medorp lista abaixo o passo a passo para se tornar um doador de medula óssea. Acompanhe e faça a sua parte. Pratique esse ato de grandeza.

1º) Para ser um doador de medula, o primeiro passo é se enquadrar em dois requisitos: ter idade entre 18 e 55 anos e boa saúde (sem doença infecciosa transmissível pelo sangue);

2º) Procure o hemocentro da sua cidade e preencha um formulário com dados pessoais;

3º) Faça os testes que determinam suas características genéticas, necessárias para a compatibilidade entre o doador e o paciente (apenas 5 ml de sangue são coletados para a realização destes testes);

4º) Aguarde! Os resultados dos testes são armazenados em um sistema informatizado que realiza o cruzamento com dados dos pacientes que estão necessitando de um transplante. Se apontar compatibilidade com um paciente, você será chamado para exames complementares;

5º) Caso a doação seja possível, você passará por um procedimento para a retirada da medula do interior de ossos da bacia, por meio de punções. 

O procedimento é feito em centro cirúrgico, sob anestesia peridural ou geral, e requer internação por um mínimo de 24 horas. Nos primeiros três dias após a doação pode haver desconforto localizado, de leve a moderado, que pode ser amenizado com o uso de analgésicos e medidas simples. Normalmente, os doadores retornam às suas atividades habituais depois da primeira semana.


Fonte: Instituto Nacional de Câncer

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