segunda-feira, 5 de julho de 2010

Simulador de epidemias é destaque em exposição

Um videogame gigante com recursos para simular situações de crises epidêmicas pelo mundo é a principal atração da exposição Epidemik. O evento, que já percorreu Paris e Rio de Janeiro (durante as comemorações do Ano da França no Brasil em 2009), agora acontece em São Paulo/SP até 26 de setembro.

O jogo tem capacidade para até 40 participantes simultâneamente e está instalado na Estação Ciência. Os cenários dessa brincadeira interativa são os mais variados, já conhecidos ou fictícios, como: atentado bioterrorista da peste pulmonar em Nova York; gripe pandêmica em Cingapura; aids em Paris, Moscou e Rio de Janeiro; malária em Bamako, na África; e dengue no Rio de Janeiro em 2008 (esta última situação foi inserida especialmente para a passagem do videogame pelo Brasil). 

Os jogadores recebem, ao entrar no jogo, uma “aura” individual projetada no tabuleiro, que o acompanha durante toda a simulação e indica seu estado de saúde. "O jogo é o funcionamento real de uma epidemia", explica Thierry Prieur, arquiteto criador do jogo e especialista em desenvolver tecnologia para museus.  

A exposição, que recebeu mais de 300.000 pessoas durante a permanência na França, tem como maior mérito a apresentação de micróbios, bactérias e vírus, que existem no planeta antes do surgimento do homem e, segundo a mostra explica claramente, continuarão a existir. O que faz a diferença é como o homem se comporta nessas situações.

Nas entrevistas com crianças e jovens, os organizadores ficaram satisfeitos. "O público compreende o sentido da epidemia e a importância do comportamento coletivo nestes casos", contam.

Fonte: Folha.com

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