sexta-feira, 27 de agosto de 2010

O mito do efeito tranquilizador

Quem é fumante costuma dizer que se sente muito bem com o seu vício, principalmente com o suposto efeito tranquilizador. Só que uma recente pesquisa provou que fumar causa o efeito oposto, aumentando o nível de stress do indivíduo.

A pesquisa acompanhou 469 pessoas que buscavam largar o cigarro após terem passado por problemas cardíacos e serem hospitalizadas.

Para os dependentes, o único stress que ele alivia é o da abstinência entre um e outro cigarro, afirmou o estudo realizado pela London School of Medicine and Denstistry.

No início, os participantes tinham níveis parecidos de stress e, no geral, acreditavam que fumar os ajudava a lidar com isso. Após um ano, 41% das pessoas tinham conseguido manter a abstinência. Os pesquisadores descobriram que esses abstêmios apresentavam uma queda significativa no nível de stress, de quase 20%, em comparação aos fumantes, que apresentaram pequenas mudanças.

De acordo com os cientistas, os fumantes lidavam com os desconfortáveis desejos entre um cigarro e outro, várias vezes ao dia; enquanto os abstêmios, depois de sofrerem com a abstinência inicial, gozavam de maior liberdade em relação aos desejos por nicotina – e havia, consequentemente, eliminado uma frequente e importante fonte de stress.

No próximo domingo, 29, celebra-se o Dia Mundial de Combate ao Fumo. Data que sugere uma reflexão sobre as escolhas e consequências ligadas aos maus hábitos, como o cigarro, que é tão prejudicial.

Fonte: Portal Educação | Folha.com

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