quarta-feira, 15 de junho de 2011

Temporada de sinusite

A temperatura mais baixa, o ar seco, as gripes e os resfriados contribuem para que os casos de sinusite tripliquem nesta época do ano. Segundo os especialistas, há três tipos de sinusite: bacteriana, viral e fúngica, sendo que a última é mais rara. O otorrinolaringologista Wilson Ayres, do Hospital São Luiz, afirma que "cerca de 85% a 90% dos casos estão relacionados com gripes e resfriados."

Mais frequente, a viral é quase um sintoma da gripe e, muitas vezes, passa despercebida. A coriza e a congestão nasal, comuns no resfriado, dão a sensação, principalmente pela manhã, de desconforto e dor de cabeça. No entanto, com o fim da gripe os sintomas passam. Caso permaneçam por mais de 10 dias, é sinal de que a inflamação se transformou em uma infecção causada por bactérias; o tipo de sinusite que mais leva pessoas ao médico e que precisa ser tratada com medicação.

Mas, segundo os médicos, o grande problema da sinusite é a secreção (ou coriza) parada. Uma crise de rinite, a poluição ou o ar seco pode fazer com que a mucosa inche ou que a secreção seque, concentrando o muco nos seios da face. Se não for tratada de forma correta, a crise de sinusite aguda pode se tornar crônica e até causar outras complicações, como meningite e inflamações no ouvido.

Para evitar a sinusite e os malefícios do ar seco, além de beber mais água, é necessário pingar soro fisiológico para manter o nariz úmido. Também é preciso deixar o nariz limpo e, se possível, destrancado; mas deve-se evitar o uso de descongestionante em gotas.

Fonte: Folha.com - Equilíbrio e Saúde

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